
As coisas nem sempre são fáceis, e a vida a dois também não, imagina vida a quatro... Sim, tenho que dividir a atenção sempre, e tento fazer isso em partes
iguais pra ninguém ficar triste...
É uma correria, Bia trabalhando demais, Dudu tendo trabalhos de escola e provas mil nesse fim de ano, e Lili que só chora e cai e chora e cai... haja coração... e amor, e paciência e bom humor.
Lembrei de um trecho do "Paixão emagrece, amor engorda", da Sonia Hirsch, que diz:
" Claro que nada é perfeito. Diante disso, quem sabe uma boa atitude seria termos um pouco de férias diariamente. Assim iríamos experimentando diferentes modos de vadiagem e estaríamos mais preparados para as férias grandes. Por exemplo:
* Todos os dias tirar dez minutos pra não fazer nada. Nada, nada, nada. Só ficar olhando distraidamente, ouvindo distraidamente, sentindo cheiros que aparecem por si.
* Tirar sonecas rápidas a qualquer hora, em qualquer lugar, sem vergonha. Alguns minutos de sono profundo, espontâneo, valem mais do que horas a mais no fim de semana.
* Brincar um pouco com crianças, gatos, cachorros, recuperar a criança interior, alegre e sem compromissos. Ter alguma atividade física prazerosa, sexo incluído.
* Cantar com gosto, no chuveiro ou no coral, no trânsito, na janela do apartamento.
* Acordar 10 minutos mais cedo, de manhã, pra ficar espreguiçando, bocejando, lembrando sonhos.
* Visitar galerias de arte, interesar-se por pessoas novas em lugares públicos, andar à toa pelo centro da cidade, rever amigos.
* Não levar-se muito a sério. Tirar férias do ego e imaginar-se uma pessoa comum, que deseja apenas ser feliz - como todas as outras."
Beijinhos relaxantes... om... om... om...