segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Feliz!

O que é preciso para ser feliz?

Sábado, fui pela primeira vez ver teatro de rua, uma peça engraçada e ingênua me fez perceber que sentar na rua, sujar a bunda e ter os filhos e o marido juntos são os ingredientes necessários para ver que a vida pode ser perfeita.

Nessa mesma noite (sábado), fomos à festa do morango, realizada pela Igreja Messiânica de Limeira, e descobri que existe uma marca de produtos cultivados sem agrotóxicos chamada Kôrin. A Kôrin forneceu os legumes e o frango para o Yakissoba.

Eles tem frutas, legumes, e até o frango é alimentado de maneira especial, sem hormônios ou outro medicamento.

Falei com o gerente de vendas e Limeira não tem pontos de venda dos produtos, só Americana, mesmo assim, é bem perto para quem quer ter uma alimentação mais saudável, não?

Minha vizinha tem uma horta maravilhosa, com uma grande variedade de verduras, e tudinho sem nenhum agrotóxico também.

E já que estou falando de coisa boa, tem uma torta de cebola que amo fazer e comer, claro...lá vai:

Massa:

1 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo
90 gr. de manteiga
2 ou 3 colheres (sopa)de água gelada

Recheio:

5 cebolas médias picadas em rodelas
1 colher (sopa) de manteiga
2 colheres (sopa) de mostarda
1/2 xícara (chá) de creme de leite
1 pitada de sal
salsinha a gosto
2 colheres (sopa) de queijo ralado
3 ovos

Faz assim:

Coloque num processador os ingredientes da massa, bata bem, fica uma massinha bem gostosa, mas não deixe muito mole. Estenda a massa numa superfície untada, abra bem, e modele numa fôrma com fundo falso. Coloque a fôrma na geladeira por vinte minutos, cubra com plástico antes, ok?

Tire a fôrma da geladeira, cubra com papel alumínio, e em cima do papel alumínio coloque vários grãos de feijão, leve ao forno por 10 minutos. Despreze os feijões e o papel alumínio e volte a fôrma pro forno por mais uns minutos para dourar a massa.

Depois que a massa esfriar, coloque a mostarda sobre ela e espalhe bem.

Enquanto isso, refogue a cebola na manteiga, deixe ficar bem molinha e reserve.

Depois da massa fria, bata os ovos, o queijo, a salsinha, sal, o creme de leite, acrescente a cebola e bote dentro da torta.

Leve ao forno novamente, e deixe por volta de 40 ou 50 minutos.

Tudo isso não é lindo? Beijos e boa semana à todos.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

C´est la vie

É... muita coisa aconteceu por aqui nesses últimos dias, dear diary...

Nunca nos preocupamos muito com o que vai ser da nossa vida, não criamos expectativas, não guardamos dinheiro, não pedimos desculpa, nem desculpamos os outros, brigamos, batemos, reclamamos. Aí, um dia, uma pessoa tem um infarto.

Pode ser vc, pode ser alguém que vc ama muito, pode ser que vc tenha muitas coisas pra fazer ainda, falar ainda, resolver ainda, mas o infarto fode tudo, e todo mundo fica sem saber se vai dar tempo de resolver as pendências.

Aconteceu isso com minha mãe, ficamos muito preocupados, eu, além de preocupada, senti um certo remorso por termos brigado boooooa parte de nossas vidas.

Hoje tá tudo bem, tudo resolvido, mas me assustou. Só pensamos na vida quando a morte chega. Ou passa perto.

Estou trabalhando com assessoria, ou tentando trabalhar, é tudo novo, os assuntos são os mais variados, já que faço parte do time de assessoria da APAE cultural, e depois trabalho também com assessoria numa empresa que trabalha com meio ambiente. Depois limpo a casa, passo roupa, cozinho. É de pirar o cabeção.

E a mulher-aranha (Lia), que agora também é agora chamada de mulher-macaco, subiu no sofá e pulou, pulou, e caiu, tá com o nariz sangrando, cortou a boca, tá com um beiço de Angelina Jolie.

A vida é dura.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Jazz 6 músicas

Meu marido adora fazer compilações musicais e costuma gravar em cd´s ou no mp3, e sempre esquece de botar nome nos cd´s e eu nunca sei o que tem neles.
Sendo assim, numa tarde muito tranquila aqui em casa, depois de ter despachado o marido pro trabalho e os filhos pra escola, resolvi dar nome aos cd´s, botava no som, ouvia as músicas e fazia um resuminho do que tinha ouvido.
Meu, tinha coisa sem nome pra cacete, e eu até comecei a fazer o negócio animada, dando os seguintes nomes: compilações do Bia c/ Lou Reed, Pavement, Gomez.
No outro: Nick Cave, Air, Placebo. Outro: Mars Volta, Stephen Malkmus, Rita Lee e Maurício Pereira. Outro: Cacete, não aguento mais ouvir esses cd´s. E ainda: Bia, tou achando que vc tem muito tempo livre, vai se f* com essas compilações. Por último, ouvi um cd com jazz eu com meu ouvido absoluto logo pude identificar que era jazz, e 6 músicas gravadas. O nome, é claro: jazz 6 músicas.
O tempo passou, e um dia resolvemos convidar uns amigos pra uma festa julina aqui em casa.
Tudo lindo, com pipoca, paçoca, amendoim, cachorro-quente, e o melhor da festa: Famiglia Biajoni vestida de caipira.
Eu confesso que fiquei uma graça de botas e uma saia cheia de retalhos, pintinhas na cara, e rabinhos de cavalo.
De repente, um japonês se meteu a dj e tirou o meu cd chamado " pula fogueira iá-iá " e colocou um cd lá que eu nem ouvi direito, o que eu vi e vi bem, é que esse mesmo cara não parava de olhar pra mim, e ria, ele ria muito, e eu inocente, achei que fosse da minha roupinha de caipira, e como sou uma dama, retribuia o sorriso.
Mas como tudo o que é demais sobra, segundo minha avó, esse cara não podia só estar rindo para mim, ele tava rindo DE MIM. Sim, porque aquele cd que ele colocou pra tocar, era jus-ta-men-te o cd que eu dei o nome de: jazz 6 músicas.
Ontem, fiquei sabendo pelos meus filhos, que o japonês tava rindo porque o cd é do Miles Davis. Miles Davis. Humpf... Pra mim, sempre será jazz 6 músicas, puta merda. Shiraga, vc me paga
Beijinhos e boa semana.