quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Jantar em casa sábado - cardápio:

Como sempre, foi super animado, conheci o Cristiano, uma gracinha, o Paulinho Corrêa, que há muito tempo não dava o ar da graça, Vivi, Sérgio, Vera e Yuri, Solange, amigos queridos, só faltou o Japa, fiquei com saudade de você, viu?
João Leonardi com Cristina, e Daniel Heldt com Sandra, só cachaceiros como podem ver...
Decidi fazer uma comidinha árabe, assim a Lia poderia comer numa boa, salmão-killer levou pão sírio e coalhada seca pra facilitar minha vida, o resto, caros amigos, foi na cara e coragem. Dêem um bico no menu:

* Arroz com lentilha
* Tabule
* Babaganu
* Homus
* Kibe assado
* Manjar

Receitas:

Arroz com lentilha:

Cozinhe o arroz, normalmente. Reserve.
Cozinhe a lentilha até ficar num ponto não muito mole. Reserve.
Numa panela, regue com azeite e acrescente uma cebola picada em rodelas, refogue até ficar douradinha, acrescente a lentilha, eu acrescentei cominho, manjericão, orégano, sal, não mexa com a colher só dê uma sacudida na panela, assim a lentilha ficará intacta. Desligue e misture o arroz ainda quente, mexa devagar e boa.

Tabule:

Alface cortado em tiras, folhas de hortelã picadinhas, tomate em cubinhos, cebola em cubinhos, pepino também cubinhos, deixe uma xícara de trigo pra kibe de molho durante 1 hora mais ou menos.
Numa travessa, forre o fundo com o alface, depois tomate, pepino e cebola, e por último hortelã e o trigo, tempere com azeite, sal, um pouco de óleo de gergelim se tiver, cominho, pimenta do reino, orégano, manjericão.

Babaganu:

Corte uma beringela ao meio, leve ao forno, e regue de vez em quando com azeite pra não ficar seca demais.
Faça isso durante uma hora mais ou menos.
Dê uma espetadinha com o garfo vai estar bem macia por dentro, beleza, desligue e com um garfo, vai raspando toda a polpa, coloque numa travessa e tempere, com uma gotinha de limão, sal, salsinha, alho, se tiver tahine, coloque, ou azeite mesmo, pouquinho só.

Homus:

Deixe o grão de bico de molho umas horas, coloque na panela de pressão e vá dando uma olhadinha quando ele tiver mole, coloque num processador ou liquidificador e reze, porque bater tudo no liquidificador é uma bosta, parece que vai fundir o motor do coitado.
Bom, acrescente azeite, sal, salsinha, um pouco de limão, alho e cebola, um pouco só, hein, pra não perder o gosto do grão de bico...

Kibe assado:

1 kilo de patinho moído, 2 xícaras de trigo pra kibe (deixe de molho 1 hora),
temperos a gosto, salsinha, cebolinha, sal, cebola, alho, hortelã, coloquei cominho, manjericão, uma gotinha de azeite, mexe, mexe, e forre uma assadera, apertando bastante, regue com azeite, leve ao forno.

Manjar:

1 litro de leite, 4 colhres de maizena, 4 colheres de açúcar, gotas de baunilha, 2 colheres de coco ralado, creme de leite.
Numa panela, misture o leite e a maizena, o açúcar, vai mexendo e acrescente a baunilha, o coco, deixe engrossar bastante, desligue e acrescente o creme de leite, coloque numa fôrma e leve à geladeira por umas 4 horas.

Ufa...
Boa semana pra todo mundo, beijos.

10 comentários:

Vivien Morgato : disse...

Tudo delicioso, um escãndalo.;0)
Como é que eu ainda posso pensar em dieta...rs....sacanagem, Karen.
beijos.

Unknown disse...

Oi, Ká. :) Olha eu aqui. Nossa... eu adoro pasta de grão de bico. Só outro dia descobri que o nome da coisa era "homus". Minha mãe fazia um "homus" (ainda não me acostumei com o nome) maravilhoso. Só que a gente nem sabia que a coisa tinha esse nome. E acho que ela morreu sem saber.

Por coincidência, outro dia tentei fazer uma improvisação, de tanta vontade que eu tava de comer pastinha de grão de bico. Bati uma lata de grão de bico (em lata, claro... hehehe) mas, como não drenei o líquido, a coisa ficou meio mole. Botei alho cru, sal e azeite. Só. Nem pensei no limão. Na cebola até pensei, mas fiquei com preguiça de descascar. Bom, pelo menos deu pra fingir que eu tava comendo o que eu estava louca pra comer: o tal homus.

Fiquei com inveja de quem esteve na sua casa, não só pela comida como pelas companhias. Um grande beijo em vocês todos aí. :)

P.S.: eu também adoro manjar, adoro lentilha e adoro quibe assado. pelo menos quibe assado eu sei fazer um legal que peguei na internet já faz uns 5 anos. :)

P.S.2.: outro dia vi no supermercado uma lentilha meio alaranjada, bem pequena, que estava com o nome "lentilha vermelha". você conhece?

Beijão,

Mônica.

Claudia Lyra disse...

Deus do céu! Se morasse perto de sua casa, estaria rolando de tanto comer! Karen, você me deixa com água na boca publicando essas receitas.

A Fresca disse...

Vivi, obrigada, estou ficando boa nisso, né?
Mônica, stou rolando de rir aqui, imaginando vc com preguiça de descascar cebola, se eu morasse perto de vc ia te dar uma "coça", hahaha! Suas histórias são ótimas!
Clau, ia adorar ter vc como vizinha, ah, ia mesmo...

A Fresca disse...

Ah, esqueci da lentilha, bom, será que tava estragada? hahaha!
Sério agora, não conheço, mas vou me informar. Beijo gigante, é um prazer ter vc aqui, de verdade, vc sabe o quanto te adoro, e por culpa sua que tenho o blog...

Anônimo disse...

Oi, Karen
É, realmente estava uma delícia o jantar e foi uma noite muito legal.
ó, to passando o meu blog pra vc ver as novas fotos
não sei se vc vai gostar, mas ...
www.iuriw.blogspot.com
Qualquer dia eu tiro uma foto de um pé de alface !!
bjs

Fábio Shiraga disse...

eu adoro homus...
:-/

Flavio Prada disse...

Tudo perfeito e delicioso e muito árabe. Eu somente substituiria as gotas de baunilha. Na verdade no Brasil de vende vanilina artificial com o nome de baunilha. Um galhinho de bauniha natural colocado em um pote de açúcar, garante quilos de açúcar aromatizado e com um sabor que é tudo uma outra coisa. Pode ser fervido no leite também e aí solta as sementinhas e fica ainda mais alucinante.
No mais, eu quero um banquete desses quando voltar pra Santa Barba. Beijos

Belle Biajoni disse...

Foi MUITO bom.
Tomara que repita esses seus jantarzinho quando eu for aí de novo ;D

Anônimo disse...

Estive em um jantar sírio, em Florianópolis, na casa de Edmundo e Meire Vinci, onde a anfitrià não negou sua habilidade com as esfihas e o requinte com a sobremesa árabe. Os convidados foram agraciados com o calor humano do ambiente onde fomos encantados nos aproximando da cultura e tradição judaica. Com respeito ao livro sagrado e as escrituras, não tivemos acesso nem tào pouco interesse em desrespeitar qualquer costume da região.